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domingo, abril 15

Propriedades óleos de coco e cártamo


Durante algumas décadas o óleo de coco foi considerado uma ameaça à saúde por apresentar alta quantidade de gorduras suturadas (aquelas que provocam aumento do mau colesterol). Recentemente este óleo vem sendo bastante consumido por pessoas que buscam emagrecer. 

De fato, novas evidências surgiram demonstrando que o consumo de óleo de coco poderá trazer benefícios à saúde, tais como:

*Aumento do HDL colesterol (“colesterol bom”);

*Diminuição da circunferência da cintura;

*Efeitos antiinflamatórios, analgésicos e antifúngicos.

Alguns desses efeitos podem ser atribuídos ao ácido láurico, principal ácido graxo presente no óleo de coco. Embora o ácido láurico provoque aumento do colesterol total (como a maioria dos ácidos saturados), ele diminui a relação colesterol total/ HDL, devido a um aumento do HDL. Na maioria dos estudos foi utilizada uma dose de 30 mL/dia (em torno de 3 colheres de sopa), durante quatro semanas.

O óleo de coco é uma fonte energética rapidamente utilizada pelo organismo, apresentando propriedades benéficas à saúde, embora mais estudos sejam necessários. Por ser uma mistura de ácidos graxos saturados, é desejável que seu consumo seja acompanhado de um planejamento alimentar a fim de não ultrapassar as recomendações de ingestão para esse tipo de gordura (até 10% das necessidades calóricas totais).

Já o óleo de cártamo é extraído de sementes de cártamo, também conhecido como açafrão bastardo. É um óleo rico em ômega 6 (ω 6) que tem demonstrado apresentar alguns benefícios à saúde, embora os estudos ainda sejam escassos. Entre os benefícios do óleo de cártamo destacam-se:

*Diminuição da gordura na região do tronco (abdominal);

*Discreto aumento da massa magra

*Melhora do controle glicêmico e metabólico em mulheres diabéticas.

Acredita-se que o óleo de cártamo inibe a ação de uma enzima responsável pelo acúmulo de gordura (LPL), mas não há muitos estudos elucidando os mecanismos de ação. A dose utilizada nas pesquisas foi de 8g diárias, equivalente a 2 (duas) cápsulas de 1g nas refeições principais e em um dos lanches, por um período de doze semanas.
É importante ressaltar que ainda não há estudos que esclareçam sobre os possíveis efeitos adversos. Portanto, pessoas com alguma patologia ou em condições fisiológicas especiais só deverão consumir o óleo sob a orientação de um profissional.

sábado, abril 14

Mastigue mais para comer menos O normal é que as pessoas mastiguem os alimentos apenas 15 vezes antes de engolir


Mastigue mais para comer menosQuer emagrecer? Então é bom que você demore mais tempo nas suas refeições. Segundo um novo estudo, quem mastiga mais, consome menos calorias.

Participantes do estudo mastigaram alimentos 40 vezes e consumiram quase 12% calorias a menos. O normal é que as pessoas mastiguem os alimentos apenas 15 vezes antes de engolir.

Os pesquisadores forneceram um almoço comum para meninos de 14 anos obesos e para garotos de 16 anos com peso normal para ver se existem diferenças na forma em que eles mastigavam a comida. Além disso, analisaram se a mastigação levaria as pessoas a comerem menos, e como os níveis de açúcar no sangue e hormônios que regulam o apetite são afetados com isso.

Pesquisas anteriores já haviam explorado a ligação entre obesidade e mastigação, com resultados variados. Alguns estudos concluíram que comer rápido e mastigar menos estão associados com a obesidade, enquanto outros não encontraram essa relação.

No estudo atual, a equipe descobriu uma ligação entre a quantidade de mastigação e os níveis de vários hormônios que dizem ao cérebro quando começar e quando parar de comer.

A mastigação mais demorada foi associada com baixos níveis de guelina no sangue – o hormônio da fome, que estimula o apetite. Aliado a isso, foram encontrados níveis mais elevados de CCK, hormônio que pesquisadores acreditam que reduz o apetite.

Como o estudo foi pequeno e incluiu apenas jovens, os autores dizem que a mastigação prolongada não necessariamente afetará a ingestão de calorias em outras pessoas. No entanto, a redução de 12% de calorias ingeridas do grupo que mastigava a comida 40 vezes poderia ser traduzida em uma perda de peso significativa. Se uma pessoa cortasse a ingestão de calorias nessa medida, ela poderia perder pouco mais de 10 quilos em um ano.
Fonte: hypescience.com


sexta-feira, abril 13

Conheça a chia, a mais nova 'supercomida' latino-americana Chia, ou sálvia hispânica L, virou moda entre os entusiastas de nutrição 12 de abril de 2012


Todo ano o mercado de alimentos nutritivos parece ter uma nova moda - como o açaí, o chá de kombucha e o suco de grama de trigo. Muitos tipos de alimentos - desde sementes estranhas a iogurtes carregados com bactérias - já passaram pelas mesas daqueles que buscam um estilo de vida mais saudável. Agora uma nova especiaria latino-americana foi acrescentada a essa lista de "superalimentos" que prometem aumentar a longevidade. São as sementes de chia, também conhecida como "sálvia hispânica L".
O alimento pertence à família da menta e é de origem mexicana.

A planta brota em poucos dias, mas os nutricionistas estão mais interessados nas suas sementes minúsculas. As sementes são ricas em antioxidantes e minerais, e têm mais ômega 3 do que o salmão e mais fibras do que as sementes de linho. Os mais entusiasmados chegam a falar em "a melhor das supercomidas" ou até "milagrosa".

Já outros não se sentem nem um pouco atraídos pelo sabor ou pelo preço. O quilo do produto pode custar o equivalente a R$ 80 em algumas lojas e sites especializados.

Na Grã-Bretanha elas só podem ser comercializadas como ingredientes para fabricação do pão, mas nas próximas semanas a agência reguladora do país pretende ampliar o uso das sementes - que poderão ser usadas em cereais e bolos, entre outros produtos.

Pelo mundo, a chia está se tornando cada vez mais popular. Em 2011, 72 produtos à base da semente chegaram ao mercado em diversos países. Só neste ano, 28 novos produtos já foram lançados. Em 2006, a média de novos lançamentos contendo chia era de apenas seis por ano. Os Estados Unidos estão entre os maiores consumidores da sálvia hispânica L, com 34 novos produtos à base da semente desde o começo do ano passado. São alimentos como balas, lanches, temperos, iogurtes e até mesmo papinhas de bebês.

Os entusiastas dizem que o alimento reduz o risco de inflamações, melhora a saúde cardíaca e estabiliza o nível de açúcar no sangue. Uma pequena colherada é indicada para quase qualquer tipo de mal. "Em termos de conteúdo nutritivo, uma colherada de chia é como se fosse uma batida feita de salmão, espinafre e hormônio de crescimento humano", diz Christopher McDougall, autor do livro Born to Run ("Nascidos para Correr", em tradução livre), sobre uma tribo de indígenas mexicanos conhecidos por correrem longos períodos. A base da alimentação da tribo são as sementes de chia, que estão sendo adotadas por alguns atletas americanos. "Se você pudesse escolher apenas um alimento para levar a uma ilha deserta, você não conseguiria escolher algo muito melhor do que a chia, se você estiver interessado em ficar musculoso, reduzir o colesterol e o risco de doenças cardíacas."

Culto
Apesar do modismo, as sementes já são conhecidas pelos mexicanos há vários séculos. Os astecas já usavam a semente para fins medicinais e em cerimônias religiosas, segundo Wayne Coates, outro entusiasta do produto, que também escreveu um livro sobre a chia.

A nutricionista Elisabeth Weichselbaum, da Fundação Britânica de Nutrição, disse desconhecer a semente, mas ela afirma não acreditar em nenhum tipo de "superalimento" que é vendido como milagroso. "É verdade que alguns alimentos possuem mais vitaminas e minerais, mas nenhum alimento único nos fornece tudo que precisamos. A melhor forma de se ser saudável é comer uma grande variedade de comidas", diz ela.

Jeffrey Walters, que é dono de uma empresa que fabrica alimentos com chia, disse que já recebeu perguntas e pedidos de todos os tipos de pessoas ou entidades - desde o programa da ONU para alimentos,que queria aumentar o valor nutritivo das porções de arroz fornecidas aos mais necessitados, a grupos que estão estocando alimentos em preparação para uma catástrofe natural. Walters afirma que a sua empresa tem dobrado as vendas do produto a cada dois anos.

David Nieman, diretor de um laboratório da Universidade de Appalachian State, no Estado americano da Carolina do Norte, analisou o conteúdo nutritivo da chia e seu impacto na saúde, em uma série de pesquisas. Ele afirma que o valor nutritivo das sementes é "maravilhoso", mas que não se trata de uma "pílula mágica". "Se você moer a semente e espalhar sobre cereais ou iogurte, ou colocá-la em sucos, você estará dando um grande impulso de nutrientes à sua refeição. Você definitivamente estará acrescentando minerais, fibras, proteínas e ômega-3", disse Nieman. "Mas isso vai curar de forma mágica algumas doenças ou diminuir fatores de risco? Alguns fanáticos tratam a chia como se pertencessem a um culto. Eles acham que a semente é capaz de tudo. Em análises de dez a 12 semanas, não foi possível observar qualquer mudança no risco de doenças em pessoas normais."

A pesquisadora Catherine Ulbricht, da Natural Standard Research Collaboration, também alerta para as pessoas não considerarem a chia um "alimento milagroso". Ela recomenda que as pessoas evitem abusar do produto, já que mesmo alimentos totalmente naturais trazem efeitos colaterais.
Fonte: saude.terra.com.br

terça-feira, abril 10

Soja melhora sintoma de menopausa, diz estudo americano Pesquisa indica que duas porções diárias de soja reduzem frequência e intensidade de ondas de calor

Duas porções diárias de soja podem reduzir a frequência e intensidade de ondas de calor vivenciadas por mulheres durante a menopausa, concluiu o mais abrangente estudo já feito sobre o assunto. Os resultados da pesquisa apontam para uma redução de até 26% no sintoma.

Pesquisadores da Universidade de Delaware, em Newark, Nova Jersey, Estados Unidos, analisaram 19 investigações prévias sobre o tema envolvendo um total de 1.200 mulheres.

Os resultados do trabalho foram publicados na revista científica "Menopause: The Journal of thev North American Menopause Association".

Até o presente, pesquisas sobre o assunto tinham apresentado resultados contraditórios - algumas confirmando, outras negando os benefícios da soja para mulheres na menopausa.

Mas segundo a equipe americana, a discrepância se deve ao número pequeno de participantes em alguns dos estudos e também a problemas de metodologia.

"Quando combinamos todos (os estudos), concluímos que o efeito geral (da soja) ainda é positivo", disse Melissa Melby, professora de antropologia médica na University of Delaware, autora do estudo.

Resultados
Ao examinar o impacto de isoflavonas da soja (substâncias químicas que produzem um efeito semelhante ao do hormônio feminino estrogênio), Melby e seus colegas concluíram que ingerir ao menos 54 miligramas de isoflavonas da soja diariamente, por um período entre seis semanas e um ano, diminui a frequência das ondas de calor em 20,6% e a intensidade do sintoma em até 26% em comparação com o uso de um placebo.

Em estudos de duração mais longa, onde mulheres consumiram isoflavonas por 12 semanas ou mais, a diminuição na frequência das ondas de calor foi cerca de três vezes maior.

Suplementos com índices maiores de genistein (um dos dois principais tipos de isoflavonas) se revelaram mais efetivos na redução da frequência das ondas de calor.

Melby explicou que estes resultados são particularmente importantes porque o genistein é a principal isoflavona encontrada nos grãos da soja e em alimentos que contém soja.

Segundo ela, isso é um indicador de que "comer alimentos contendo soja, ou usar suplementos derivados de grãos inteiros de soja, pode funcionar melhor para mulheres". O interesse em compreender as possíveis conexões entre consumo de soja e sintomas de menopausa surgiu a partir de observações feitas no Japão.

Pesquisas realizadas no país concluíram que a baixa frequência de ondas de calor em mulheres japonesas pode ser atribuída ao alto consumo de soja entre os japoneses. No Japão, a ingestão do alimento tem início já no útero e continua por toda a vida.

"A soja é provavelmente mais efetiva nessas mulheres", disse Melby. "Mas se você tem 50 e nunca comeu soja, não é tarde demais. Nós descobrimos que ainda ajuda."
Fonte: Globo.com

domingo, abril 8

Chocolate: amigo ou inimigo?

Com moderação e fazendo parte de uma alimentação nutricionalmente equilibrada, o chocolate amargo pode ser um grande aliado do
CORAÇÃO E DO HUMOR!

Uma revisão de vários estudos sobre chocolate realizada por pesquisadores da Universidade da Califórnia e publicada pela American Dietetic Association em fevererio de 2003, mostrou que o chocolate escuro/amargo, feito do cacau puro e sem a adição das gorduras do leite contém alto teor de flavonóides, antioxidantes que reduzem os riscos das doenças cardiovasculares.

Além disso, o cacau contém um teor considerável de ácido oleico, o mesmo ácido graxo monoinsaturado encontrado no azeite de oliva.
Entretanto... sem exageros! Mesmo tendo "gorduras do bem", o chocolate é composto em grande parte por açúcar e gorduras, fazendo com que tenha uma alta densidade energética.

Todos esses benefícios funcionais do chocolate amargo não se aplicam ao chocolate ao leite e nem ao chocolate branco, devido às gorduras saturadas do leite que são acrescentadas no processo de fabricação dos mesmos.

Porque gostamos tanto de chocolate?

A mistura "mágica" de gordura, açúcar, aroma e textura, faz com que a maioria das pessoas fique "perdidamente apaixonada" por chocolate, desencadeando o "craving" (mecanismo semelhante ao vício).

Além das características sensoriais únicas que o chocolate desperta, nosso organismo tem mecanismos de auto-defesa e auto-medicação, buscando no chocolate a solução para deficiências nutricionais (falta de magnésio, por exemplo) e desequilíbrios de neurotransmissores que regulam o humor (dopamina e serotonina). A deficiência de magnésio afeta a produção de dopamina, neurotransmissor relacionado à alegria e satisfação e 100 gramas de chocolate fornecem 100 miligramas de Magnésio.

O "amor incondicional" por chocolate é ainda maior entre as mulheres, nos períodos pré-menstrual e menstrual quando as oscilações hormonais são mais freqüentes.

Fora tudo isso, o chocolate contém ainda metilxantinas, substâncias psicoativas que atuam como estimuladores do Sistema Nervoso Central e que induzem a um bem estar emocional geral e uma maior sensação de prazer.